ANS INCLUI MEDICAMENTOS PARA LÚPUS NO ROL DE COBERTURAS OBRIGATÓRIAS
A partir do dia 3 de novembro os planos de saúdes passam oferecer dois medicamentos para o tratamento de lúpus. A novidade ocorre após a diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovar a inclusão do anifrolumabe e o belimumabe med no Rol de Procedimentos em Eventos em Saúde para os beneficiários de planos de saúde. Os medicamentos são indicados para o tratamento do lúpus eritematoso sistêmico em pacientes adultos que apresentam episódios frequentes da doença e com alta incidência de sintomas, apesar do uso da terapia padrão.
A estimativa é que cerca de 2 mil pessoas sejam beneficiadas com a medida. Essa é a primeira vez que medicamentos para tratamento exclusivo de lúpus são incluídos no rol de coberturas obrigatórias. No entanto, em 2024, a ANS já havia incorporado o belimumabe às coberturas obrigatórias, mas para tratar pacientes com nefrite lúpica, uma complicação renal decorrente do lúpus. O objetivo agora, ressaltou ele, é que esses medicamentos também possam chegar ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A DOENÇA
O lúpus é uma doença autoimune, crônica, sem cura, que provoca quadros de inflamação que podem danificar tecidos e órgãos. Ela é caracterizada por uma perda de tolerância do nosso sistema imune, que começa a desenvolver todo um quadro inflamatório com produção de autoanticorpos. O problema afeta, principalmente, mulheres jovens entre os 20 e os 45 anos. A incidência da doença também é maior em negros e em regiões de maior incidência de sol. Os sintomas mais comuns são dores, inchaço e rigidez nas articulações, manchas avermelhadas nas bochechas e no nariz e reações na pele que aparecem após exposição solar.
O diagnóstico do lúpus eritematoso sistêmico é complexo, pois não existe um único exame que confirme a doença. A identificação do problema é feita com base na análise de uma combinação de fatores, incluindo sintomas clínicos, histórico médico e exames laboratoriais. Por isso, é importante que o paciente?mantenha uma comunicação aberta com o médico sobre os seus sintomas. Confira abaixo os sinais de alerta:
(Imagem e Fonte: Agência Nacional de Saúde Suplementar)
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