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MAIS GENTE TRABALHANDO

MINAS CRIA MAIS DE 4 MIL EMPREGOS DE CARTEIRA ASSINADA EM JANEIRO. NO BRASIL, TAXA DE DESOCUPAÇÃO É A MENOR EM 11 ANOS

Minas Gerais criou 4.040 novos postos de trabalho em janeiro deste ano. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho (Caged), divulgados nessa quarta-feira (26). O saldo foi positivo na indústria, construção e agropecuária. Já o comércio e serviços teve queda. 

No período, foram registradas 236.381 admissões e 232.341 desligamentos. O saldo foi positivo em três dos cinco grandes grupamentos de atividades. Os destaques negativos foram comércio e serviços.

 

Confira:

- Indústria (+8.177 postos);

- Construção (+4.093 postos);

- Agropecuária (+1.279 postos);

- Comércio (-7.587 postos);

- Serviços (-1.922 postos).

 

TAXA DE DESOCUPAÇÃO NO BRASIL

No país, a taxa de desemprego teve alta de 0.3% no trimestre encerrado em janeiro, comparado com o mesmo período terminado em outubro de 2024. Com o aumento o percentual de desocupados saiu de 6,2% para 6,5%. Mesmo assim, este é o menor índice de alta para um trimestre encerrado em janeiro, desde a série histórica encerrada em 2012. Como aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até janeiro de 2025, 7,2 milhões de pessoas estavam sem emprego no país, um crescimento de 5,3% na comparação com o trimestre anterior. Mas, frente a 2024 (8,3 milhões), o contingente de desempregados apresentou queda de 13,1% (menos 1,1 milhão de pessoas).

 

POPULAÇÃO OCUPADA

A população ocupada no Brasil ficou em 103 milhões, um recuo de 0,6% no trimestre (menos 641 mil pessoas), após uma sequência de recordes. Na comparação anual, houve crescimento: 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas. Com isso, 58,2% das pessoas em idade de trabalhar no Brasil estão empregadas. O nível da ocupação caiu 0,5 p.p. no trimestre, mas cresceu 0,9 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado.

- Entre os empregados com carteira assinada, o número absoluto de profissionais chegou a 39,3 milhões, uma estabilidade contra o trimestre anterior. No comparativo com 2024, o ganho é de 3,6%, o que equivale a 1,4 milhão de trabalhadores a mais.

- Já os empregados sem carteira são 13,9 milhões, uma queda no trimestre (menos 553 mil pessoas) e crescimento de 3,2% (mais 436 mil pessoas) no ano.

- A taxa de informalidade ficou em 38,3% da população ocupada (ou 39,5 milhões de trabalhadores). No trimestre anterior, o percentual era de 38,9% e, no mesmo período de 2024, de 39%.

- No setor público, o número de empregados (12,5 milhões) mostrou redução de 2,8% no trimestre e expansão de 2,9% (mais 352 mil pessoas) no ano.

- Os trabalhadores por conta própria são 25,8 milhões, o que representa estabilidade nas duas comparações.

 

Por Jardel Gama

 

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