PROCESSO DE LIBERTAÇÃO DE REFÉNS EM GAZA É FEITO NESTA SEGUNDA-FEIRA

O Hamas libertou nesta segunda-feira (13/10) os 20 reféns israelenses vivos que ficaram mais de dois anos sob posse de terroristas em Gaza. As primeiras imagens foram divulgadas pelas Forças de Defesa de Israel (IDF). Eles foram libertados e entregues à Cruz Vermelha nesta manhã, em grupos de 7 e 13 pessoas. Os reféns são acompanhados por profissionais da Diretoria de Recursos Humanos das IDF e passam por avaliação médica. Eles ainda receberam um kit de recepção que inclui roupas e itens pessoais, um laptop, um celular e um tablet.

Como parte do cessar-fogo, quase dois mil prisioneiros e detidos palestinos devem chegar ainda nesta segunda-feira (13/10) ao Hospital Nasser, em Khan Younis, na Faixa de Gaza. As famílias dos prisioneiros e detidos libertados — 1,7 mil deles detidos sem acusação desde as prisões em Gaza, em 7 de outubro de 2023 — aguardam para reencontrá-los.

O presidente americano Donald Trump chegou nesta segunda-feira (13/10) a Israel, pouco depois da liberação do primeiro grupo de reféns e deve fazer um discurso pela paz no Parlamento israelense em Jerusalém. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, comemorou a libertação dos reféns. Em carta assinada com a esposa, Sara Netanyahu, e entregue aos reféns junto com o kit de recepção, o casal escreveu: "Em nome de todo o povo de Israel — bem-vindos de volta! Esperamos por vocês, nós os abraçamos."

A GUERRA

Desde a escalada do conflito, mais de 67 mil pessoas morreram em Gaza. Boa parte das vítimas era mulheres e crianças e estima-se que mais de 170 mil ficaram feridos. Por outro lado, 1.600 israelenses perderam a vida.

A devastação em Gaza levou à destruição de 90% das moradias. Quase dois milhões de pessoas tiveram que ser deslocadas com avanço da fome e falta de ajuda humanitária após intensos bloqueios israelenses. Hospitais, escolas e outros prédios públicos também deixaram de existir.

Leia também:

HABITAÇÃO: Governo lança novo modelo de crédito imobiliário