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Clássicos da Liberdade

11:01 às 13:00

TRATAMENTO DE BELEZA PROIBIDO

ANVISA PROÍBE COMERCIALIZAÇÃO E USO DE LÂMPADAS UTILIZADAS PARA BRONZEAMENTO ARTIFICIAL

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o armazenamento, comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência no Brasil, que são utilizadas câmaras de bronzeamento artificial. Para impedir que esses serviços continuem a ser oferecidos à população, a resolução foi divulgada nessa quarta-feira (2), com o objetivo de dificultar a fabricação e a manutenção das máquinas de bronzeamento para fins estéticos.

 

ENTENDA A MEDIDA

O uso do dispositivo estético foi proibido depois que a Agência Internacional de Pesquisa Sobre o Câncer, da OMS, entendeu que as câmaras são cancerígenas para humanos.

Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA), as câmaras foram criadas para serem utilizadas em tratamentos dermatológicos, como psoríase e vitiligo, no entanto, passaram a ser utilizadas para fins estéticos. E, segundo especialistas, somente um único uso já aumenta em até 15% as chances de câncer de pele.

“O bronzeamento artificial pode funcionar como uma bomba, pois uma única aplicação aumenta o risco de melanoma em 15%. E seu uso antes dos 35 anos pode aumentar em até 75% a incidência da doença”, alerta o oncologista e diretor da Oncologia Cutânea do hospital, João Duprat Neto, no artigo “Sol, Modo de Usar”, do INCA.

 

 

Por Jardel Gama

 

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