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FAIXA AZUL NA CAPITAL

BELO HORIZONTE ACIONA SECRETARIA NACIONAL DE TRÂNSITO PARA INSTALAR CORREDOR EXCLUSIVO PARA MOTOS

Belo Horizonte acaba de acionar a Senatram (Secretaria Nacional de Trânsito) para também instalar corredor exclusivo para motos, o chamado ‘faixa azul’.  A instalação já é avaliada por especialistas em tráfego, que analisam as dimensões das vias. Segundo a administração municipal, não há previsão para a divulgação dos resultados da viabilidade técnica.

No Brasil, as faixas exclusivas para motocicletas não estão previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A autorização provisória depende do aval da Senatran. O número expressivo de acidentes envolvendo motos em Belo Horizonte fez o “faixa azul” voltar a ser debatido na cidade. No início do ano, a medida começou a ganhar força na metrópole em meio ao ‘bum’ de serviços de mototáxi na Capital. A possibilidade retorna à pauta como mais uma tentativa de reduzir o número de acidentes envolvendo os veículos de duas rodas.

 

SAIBA AS POSSÍVEIS AVENIDAS QUE PODEM RECEBER O CORREDOR

Possivelmente, na Via Expressa, Antônio Carlos, Pedro I e Andradas seja possível. Nas avenidas Cristiano Machado, Pedro II e Amazonas

 

ESTATÍSTICAS PREOCUPAM E MOBILIZAM AUTORIDADES

Levantamento elaborado com base nos socorros prestados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelo menos dois acidentes de trânsito envolvendo motos são registrados a cada hora na capital. Somente nos 28 dias de fevereiro, o Samu recebeu 1.405 chamados - foram 50 acidentes com motos por dia.

Os dados do Hospital de Pronto Socorro (HPS) João XXIII também apontam aumento de socorros prestados a motociclistas acidentados. A unidade de saúde referência para essas emergências fez 1.413 atendimentos até o último dia 17. No mesmo período de 2024, foram 1.369.

Conforme o cirurgião-geral do trauma do HPS, Rômulo Andrade Souki, os acidentes de moto lideram as ocorrências de trânsito com vítimas. Segundo o médico, os ferimentos variam conforme a intensidade da colisão, mas os mais comuns são fraturas e traumatismos.

“Quanto mais intenso, maior a possibilidade de lesões, maior o risco de mortalidade. A lesão é muito direcionada ao mecanismo de trauma. Se bater de frente com um ônibus, por exemplo, é diferente de bater parado. Os feridos mais graves podem chegar e morrer logo na primeira hora, tudo depende da intensidade”.

O cirurgião revelou que atende muitos acidentes envolvendo motociclistas de aplicativo. “O número desses deslocamentos aumentou, então geralmente recebemos duas vítimas (de um mesmo acidente). Está mais constante”.

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) informou que as empresas associadas contam com um “seguro para acidentes pessoais durante as viagens para os motociclistas parceiros e usuários, que são orientados a seguir as leis de trânsito vigentes, além de receberem conteúdos educativos sobre direção segura”.

 

 

Por Jardel Gama

Com informações do Portal Hoje em Dia

 

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