BETIM REGISTRA TREMOR DE TERRA DE 2,5 NA ESCALA RICHTER
A Superintendência de Defesa Civil da Prefeitura de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, recebeu, na tarde deste sábado (22), relatos de moradores informando sobre um possível tremor de terra. No entanto, nenhum chamado ou ocorrência em razão de pessoas feridas ou de prejuízos a imóveis foi registrada até o momento, segundo o órgão. Nas redes sociais, moradores relataram os momentos de tensão. A Rede Sismográfica Brasileira confirmou o evento.
De acordo com Rede Sismográfica Brasileira, um tremor de terra de magnitude preliminar 2.5 mR (Escala Ritcher) ocorreu por volta das 14h30.
“O sismo ocorreu às 14h35 (Horário de Brasília) e foi sentido pela população local. O abalo sísmico de baixa magnitude foi registrado pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e analisado pelo Centro de Sismologia da USP. Pequenos tremores de terra em Minas Gerais não são incomuns, muito pelo contrário. É o estado com o maior número de abalos sísmicos registrados. Os tremores naturais, na sua grande maioria, se devem às grandes pressões geológicas que atuam na crosta terrestre”, informa.
Ana Paula dos Santos, técnica em segurança do trabalho e moradora do bairro Niterói, conta que por volta das 14h30 houve um tremor que pôde ser sentido por toda a vizinhança, causando, inclusive, rachaduras no chão, como mostram imagens enviadas ao BHAZ.
“Foi algo muito rápido. O chão tremeu, parecia que ia se abrir. No momento eu achei que fosse um depósito de gás que tem aqui perto de casa ou um trovão. Foi horrível. Eu estou em pânico, morrendo de medo”, conta.
De acordo com Rede Sismográfica Brasileira, apesar do susto, as chances de que esse tremor venha a causar algo mais sério são muito baixas, de acordo com Bruno Collaço, sismólogo do Centro de Sismologia da USP e da RSBR.
NOTA DA PREFEITURA NA ÍNTEGRA
‘A Superintendência de Defesa Civil recebeu relatos de moradores informando sobre um possível tremor de terra. No entanto, nenhum chamado ou ocorrência em razão de pessoas feridas ou de prejuízos a quaisquer imóveis foi registrada até o momento. A gestão municipal informa ainda que está, desde o ano passado, em tratativas com a Defesa Civil estadual para a instalação de um sismógrafo na cidade.
Como o município ainda não dispõe desse instrumento, está em contato com o Centro de Inteligência do Estado para identificar as causas dessa anormalidade relatada por moradores. Sobre possíveis novos abalos, apenas a Central de Inteligência da Defesa Civil de Minas Gerais pode informar.’
Por Jardel Gama
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