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LOJISTAS DE BELO HORIZONTE APOSTAM NO INSTAGRAM PARA TURBINAR AS VENDAS NA BLACK FRIDAY
Pesquisa divulgada pela CDL de Belo Horizonte revela que lojista da Capital apostam no Instagram para turbinar na Black Friday. De acordo com os números, nove a cada dez estabelecimentos pretendem turbinar as vendas de 29 de novembro, pela plataforma das redes socias, gerando faturamento de 2 bilhões de 800 milhões de reais, ante 2 bilhões e 700 do ano passado.
SAIBA PROJEÇÕES DE OUTRAS REDES SOCIAIS
Além do Instagram, os empresários prometem usar o WhatsApp (86,2%) e o Facebook (43,1%) nas vendas da Black. Além desta projeção, os vendedores estão otimistas. De acordo com o levantamento, 91,7% estão com estoques reforçados ou, ao menos, semelhante ao do último ano.
TICKET MÉDIO
Segundo a CDL, o faturamento de R$ 2,08 bilhões leva em conta o tícket médio de R$ 363,70. A expectativa é que os consumidores adquiram até dois itens. Ou seja, o valor pode chegar a R$ 667,40. Dentre os produtos mais procurados destaque para roupas (54,3%), calçados (13,8%), móveis (12,1%), itens de decoração (6,9%) e brinquedos (6%).
BLACK CONSOLIDADA EM 2024
“A Black Friday está cada vez mais consolidada no calendário do varejo brasileiro. Como o comportamento de compra para esta data é diferente das demais datas comemorativas, os lojistas se preparam de forma distinta. Eles focam em oferecer preços atrativos, com bons descontos e facilidade de pagamento”, afirma o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
COMERCIANTE QUE NÃO ADERE À BLACK FRIDAY
Ainda conforme os números das pesquisa, parte dos lojistas ainda não se envolveu com a Black Friday. Os dados indicam que 16,6% dos entrevistados não vão participar da ação este ano. Os motivos apresentados são: não traz resultados (32,5%), prefere manter preços justos durante todo o ano (20,5%), baixa margem de lucro (15,7%), prefere criar ofertas em outras datas (13,3%), falta de demanda (10,8%), alta concorrência (10,8%), decisão da matriz (8,4%), falta de estrutura (3,6%).
“A Black Friday é realizada junto ao pagamento do 13° salário e, para a maioria dos consumidores, é a oportunidade de adquirir um bem de maior valor agregado. Contudo, alguns lojistas enfrentam dificuldades com a data ou, ainda, não enxergam possibilidades de ganhos. O ideal é que cada comerciante entenda sua realidade”, acrescenta Marcelo Silva
Por Jardel Gama
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