BAIXA PROCURA PELA QDENGA EM BELO HORIZONTE PREOCUPA AUTORIDADES
A baixa procura pela vacina contra a dengue para crianças e adolescentes em Belo Horizonte preocupa autoridades em saúde. As doses do imunizante Qdenga estão disponíveis na capital para o público de 6 a 14 anos, mas apenas 31,3% do público-alvo tomou a primeira dose, apenas 70 mil pessoas. Em relação à segunda dose, somente 10,62% concluiu o esquema vacinal, menos de 24 mil pessoas. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de, pelo menos, 90%.
A Prefeitura afirmou que que não há previsão de ampliação do público-alvo. De acordo com o município, entre as crianças de 6 e 7 anos, especificamente, a situação é ainda mais preocupante. Considerando a faixa etária de 6 anos, a cobertura da primeira dose está em 12% e da segunda dose em 0,15%. Já para aqueles com 7 anos de idade o índice está em 10,9% e 0,14%, respectivamente.
LOCAIS DE APLICAÇÃO
Os imunizantes estão disponíveis nos 153 centros de saúde e no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante. Os endereços e os horários de funcionamento podem ser conferidos, clicando neste link.
MAIS IMUNIZANTES DISPONÍVEIS
Além da vacina contra a dengue, também estão disponíveis diversos imunizantes para o público, como rotavírus, poliomielite, meningocócica ACWY, pneumocócica 10, hepatites A e B. Assim, é possível receber não só a vacina contra a dengue, mas atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos com as doses pendentes.
a apresentação da caderneta de vacinação é obrigatória e é necessário que os pais ou responsáveis apresentem documento de identificação com foto, CPF e comprovante de endereço residencial para o devido registro.
ESQUEMA VACINAL DA QDENGA
O esquema vacinal da Qdenga é composto por duas doses, que devem ser aplicadas em um intervalo de três meses. A orientação para quem teve diagnóstico recente de dengue é aguardar seis meses após o início dos sintomas para iniciar o esquema vacinal contra a doença.
Caso a pessoa tenha dengue após o recebimento da primeira dose, não há alteração no intervalo entre as aplicações, desde que a segunda dose não seja aplicada em um período inferior a 30 dias do início da doença.
Por Jardel Gama
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