Olá visitante! Acesse sua conta ou cadastre-se

Turma da Alegria

11:01 às 13:00

FEBRE OROPOUCHE

Uma recomendação a estados e municípios para que intensifiquem a vigilância em saúde para a possibilidade de transmissão do vírus Oropouche foi emitida pelo Ministério da Saúde. No documento, a pasta orienta atenção especialmente nos meses finais da gestação e no acompanhamento dos bebês de mulheres que tiveram infecções por dengue, Zika e Chikungunya ou febre Oropouche. Novidade em boa parte do Brasil, a febre Oropouche tem como principais sintomas febre de início repentino, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, além de tontura, dor na parte posterior dos olhos, calafrios, náuseas e vômitos. Em cerca de 60% dos pacientes, algumas manifestações, como febre e dor de cabeça persistem por duas semanas. Não há tratamento para a doença e a prevenção é feita a partir da proteção contra os mosquitos transmissores. Locais onde há presença de maruins (tipo de inseto) e mosquitos devem ser evitados. Além disso, é recomendado instalar telas em portas e janelas, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente.

A febre Oropouche foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1960. Depois disso, foram relatados casos isolados e surtos, principalmente na região amazônica. Também ocorreram registros da doença no Panamá, na Argentina, Bolívia, no Equador, Peru e na Venezuela. Com a ampliação da investigação da infecção no país, foram confirmados 7.044 casos, com transmissão local em 16 estados.