Uma manutenção na rede da Copasa vai suspender o fornecimento de água em cerca de 50 Bairros de Belo Horizonte, neste domingo. A previsão é a de que o abastecimento seja normalizado, gradativamente, no decorrer da manhã da próxima segunda-feira.
Confira a lista dos bairros afetados pela falha no fornecimento
Alpes, Alto Barroca, Ambrosina, Atila De Paiva, Barão Homem De Melo IV, Barroca, Betânia, Buritis, Calafate, Cinquentenário, Conjunto Betânia, Das Industrias I, Das Industrias II, Estoril, Estrela Dalva, Estrela Do Oriente, Gameleira, Grajau, Gutierrez, Havaí, Independência, Jardim América, Marajó, Morro Das Pedras, Nova Gameleira, Nova Granada, Nova Suíça, Palmeiras, Parque São José, Prado, Salgado Filho, Santa Sofia, São Jorge I, São Jorge II, São Jorge III, São Rafael, Tirol (Ba), Vila São Domingos e Vista Alegre.
Por Jardel Gama
Com informações da Copasa
Um dos vilões para o aumento no custo da cesta foi o arroz. Entre abril e maio, o preço médio do arroz aumentou em 15 capitais, com variações de 1,05% em Recife até 16,73% em Vitória. Como o Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com maior produção de arroz, as enchentes reduziram a oferta. Mesmo com a importação do grão, informou o Dieese, houve aumentos na maior parte das cidades consultadas pela pesquisa, com exceção de Natal e Goiânia.
Cesta mais cara é de SP
A capital paulista continua apresentando a cesta mais cara do país. Em maio, o conjunto dos alimentos básicos em São Paulo custava, em média, R$ 826,85. Em Porto Alegre, o preço médio girava em torno de R$ 801,45, pouco acima da cesta de Florianópolis (R$ 801,03).
Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 579,55), Recife (R$ 618,47) e João Pessoa (R$ 620,67).
Na comparação anual, entre maio de 2023 e 2024, todas as capitais brasileiras analisadas pelo Dieese tiveram alta no preço da cesta, exceto Goiânia, onde a variação foi de -0,05%.
Produtos básicos e valor necessário para alimentação da família
Com base na cesta mais cara, que, em maio, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário-mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário-mínimo em maio deveria ser de R$ 6.946,37 ou 4,92 vezes o mínimo de R$ 1.412,00.
“A percepção, ao longo da coleta de preços, é de que não houve desabastecimento na cidade, entretanto, algumas marcas ficaram ausentes/faltantes por conta de problemas de logística/distribuição, pois houve interrupção no tráfego de algumas rodovias e alagamentos nos estoques de distribuidoras e/ou caminhões. Em alguns estabelecimentos, havia aviso de limite de unidades por cliente como, por exemplo, leite e arroz. Apesar de tudo, há indicações de que serão/são problemas limitados e pontuais, que não devem continuar ocorrendo, mas desaparecer gradativamente, com o restabelecimento do fluxo de logística, transporte e distribuição”, informou o Dieese.
Por Jardel Gama
Com informações da Agência Brasil