Servidores da rede de educação de Belo Horizonte aproveitaram o lançamento da pré-candidatura do prefeito Fuad Noman (PSD) para fazerem um protesto exigindo o reajuste do Piso Nacional da Educação.
A greve dos professores municipais terminou na noite da última sexta-feira (23), mas os servidores continuam pedindo por negociações com a prefeitura.
A decisão pelo fim da greve ocorreu após uma assembleia da categoria, que não conseguiu fechar um acordo durante reunião com a prefeitura na última semana.
Os servidores encerraram a greve uma semana depois do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ordenar a suspensão da paralisação.
A Justiça determinou uma multa diária de R$100.000,00, caso a greve continuasse, e exigiu que a prefeitura fizesse o desconto dos dias não trabalhados pelos servidores da educação.
A proposta da PBH é o reajuste de 8,04%, dividida em três meses, sendo que a última seria paga só em 2025.
Os servidores reivindicam o pagamento de todas as parcelas em 2024 e o reajuste de 3,62% do Piso Nacional Educacional 2024 em todos os níveis das carreiras da educação.