Minas Gerais fechou no ano de 2023 com a menor taxa de desemprego da história do estado. A desocupação ficou em 5,8%, inferior à média nacional, de 7,8 %. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada pelo IBGE. No último ano, a taxa de desemprego em Minas Gerais recuou 1,9 ponto cento, ou 24,7% em apenas 12 meses. Com o desempenho, o estado se manteve entre os principais empregadores do país, respondendo por 10,7% da ocupação nacional.
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De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), o desempenho de Minas é expressado pelo aumento de vagas líquidas criadas e do número de pessoas ocupadas. Com o desempenho, o Estado se manteve entre os principais empregadores do país, respondendo por 10,7% da ocupação nacional em 2023, e entre os seis estados responsáveis por abrigar 60% de todos os trabalhadores em atividade no país.
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado no Brasil aumentou 5,8% e totalizou 37,7 milhões de pessoas, maior nível da série iniciada em 2012. Deste total, Minas registrou o segundo maior contingente entre as unidades federativas, com 4,3 milhões de trabalhadores com carteira, de acordo com o estudo do IBGE.
Segundo o governo de Minas, o impulsionamento dado pela política de atração de investimentos privados, que também foi recorde no período (R$ 114,4 bilhões), somado a programas de estímulo ao empreendedorismo e à liberdade econômica, como o Minas Livre Para Crescer, estão entre os fatores que contribuíram para o resultado.
Ainda conforme o Estado, até o final do ano passado foram criadas quase 800 mil novas vagas, e a expectativa é que o número alcance a marca de um milhão até o final da atual gestão. “Só no ano passado, foram quase 86 mil empresas abertas em Minas, com crescimento em todas as regiões”, enfatiza o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.
Por Jardel Gama
Com informações do Portal 'O Tempo'