A disparada de casos de dengue fez Belo Horizonte confirmar, na noite desta quarta-feira (07/02), situação de epidemia. Os dados mostram que a incidência na Capital é de 484,6 registros por 100 mil habitantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que taxas acima de 300 já configuram, formalmente, uma situação epidêmica. Até agora, em Belo Horizonte foram confirmados 1.952 casos de dengue e três óbitos, além de 151 casos de chikungunya.
A partir dessa quinta-feira (08/02) o processamento de amostras de exames PCR, para diagnóstico de dengue, chikungunya e zika, passa a ser realizado no Laboratório Municipal de Referência de Belo Horizonte. A estratégia é para agilizar os resultados. A capacidade é de 200 análises por dia, mas o número deve ser ampliado gradativamente.
Atendimento
Foram abertas seis unidades específicas para atender exclusivamente pessoas com sintomas de dengue, chikungunya e zika em Belo Horizonte. São três Centros de Atendimento às Arboviroses (CAAs), funcionando das 7h às 22h, nas regionais Barreiro, Centro-Sul e Venda Nova. Já as Unidades de Reposição Volêmica (URV), funcionam todos os dias, por 24 horas, nas regionais Centro-sul e Venda Nova. Os locais recebem exclusivamente os usuários encaminhados de centros de saúde e CAAs e que precisam de hidratação e assistência contínua. Há também uma outra URV no Hospital Júlia Kubitschek, no Barreiro, que atende os usuários de 7h às 19h.
