Cerca de 51% dos empresários de Belo Horizonte estão confiantes que o Carnaval irá impactar positivamente as vendas no mês de fevereiro. O levantamento, realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e divulgado nesta terça-feira (23), também revelou que bebidas devem ser o produto com maior saída. 

O estudo, que ouviu 200 comerciantes da capital entre os dias 2 e 15 de janeiro deste mês, também destacou que a média de gastos dos foliões deve ser em torno de R$ 125,90. As formas de pagamento mais utilizadas deverão ser à vista no cartão de crédito (45,7%), cartão de débito (25,1%), PIX (15,1%) e parcelado no cartão de crédito (12,6%). 

Na perspectiva dos lojistas, bebidas sem álcool (44,9%) e alcoólicas (35,4%) serão os itens de maior saída. Os demais produtos citados foram alimentação (34,3%), vestuário (24,2%) e adereços (11,8%). 

Já a expectativa do setor hoteleiro é que os turistas utilizem, em média, quatro diárias, totalizando um investimento de R$ 1.543,56. A maioria dos hoteleiros (54,5%) espera que o volume de ocupação seja maior que o do último ano. Para 45,5% será semelhante a 2023. O valor médio da diária na capital mineira para o período carnavalesco será de R$ 385,90, um valor 7,5% maior que no último ano (R$ 359,09). 

De forma geral, a folia de Belo Horizonte, que neste ano deve receber 5,5 milhões de pessoas entre os dias 28 de janeiro a 13 de fevereiro, foi bem avaliada pelos lojistas. Na percepção dos comerciantes, as dificuldades enfrentadas por eles no período da folia são trânsito (52,5%) e chuvas (14,5%). Para 31%, a festa não oferece nenhuma dificuldade.

Funcionamento do comércio

As lojas de rua da capital mineira poderão funcionar durante o Carnaval. Entretanto, nos dias 12 e 13 de fevereiro, a mão de obra dos empregados não poderá ser utilizada. A CDL/BH também afirmou que está pleiteando junto à prefeitura de Belo Horizonte a autorização para que comerciantes possam vender bebidas e disponibilizar sanitários para os foliões, com cobrança ou não.