Quatro crianças menores de 5 anos são levadas todos os dias ao Hospital de Pronto Socorro João Vinte e Três, em Belo Horizonte por conta de acidentes com 'corpo estranho', que é qualquer objeto ou substância ingerido ou colocado nas narinas ou ouvidos. Foram 1.347 ocorrências do tipo até o último dia 18. Peças menores de brinquedos, moedas e tampas de garrafas são os objetos que mais levam os pequenos ao serviço de emergência.

O alerta também vale para os alimentos. Grãos, como castanhas, milho de pipoca, feijão cru e amendoim, oferecem um risco maior se aspirados. O corpo estranho obstrui a entrada e a saída do ar, causando asfixia. Se vai para o pulmão, a gravidade é ainda maior, porque pode causar pneumonia. Além disso, a chegada do verão, com temperaturas acima da média, aumenta a procura por piscinas, praias e cachoeiras. E a brincadeira na água também requer muito cuidado.

O primeiro fator com o qual se preocupar quando a criança está exposta a um calor intenso é a hidratação. Os riscos de afogamento também são grandes. Assim, no ambiente da piscina, além da observação constante dos adultos, os equipamentos de segurança também têm um papel importante.