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Madrugada Viva Liberdade

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RECORDE NO EMPREGO

O mercado de trabalho no Brasil registrou recorde histórico de trabalhadores ocupados e, consequentemente, o patamar mais baixo de desemprego em quase dez anos. A constatação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nessa terça-feira pelo IBGE. De acordo com o levantamento, o país encerrou o trimestre terminado em setembro com taxa de desemprego em 7,7 por cento. Ainda conforme a pesquisado do IGBE, o grande destaque do levantamento é o aumento do trabalho formal no país.

Em números absolutos, o desemprego atingia 8,3 milhões de brasileiros, cerca de 100 mil a menos na comparação com o trimestre imediatamente anterior, terminado em junho deste ano, e 1,1 milhão a menos que o registrado em setembro do ano passado, o que corresponde a uma queda de 3,8% no trimestre e de 12,1% no ano.

Na comparação com o trimestre terminado em junho, a ocupação no mercado de trabalho avançou 0,9%. Em números absolutos, isso corresponde a quase 1 milhão (929 mil) pessoas a mais trabalhando no país, sendo que mais da metade (587 mil) foi contratada com carteira de trabalho assinada. Em números absolutos, o mercado de trabalho absorveu 631 mil trabalhadores formais e 299 mil informais no trimestre. A taxa de informalidade chegou a 39,1%, ficando estável na comparação trimestral.

 

Destaque dos serviços financeiros e locação de mão de obra

De acordo com o IBGE, dentre os dez setores econômicos analisados pela pesquisa, na comparação trimestral, o único que registrou aumento significativo no número de ocupados foi o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que absorveu 420 mil trabalhadores.

Segundo o IBGE, o destaque das contratações neste setor partiu dos serviços financeiros e de locação de mão de obra, responsável também pela alta das contratações formais. Também teve destaque no trimestre o segmento de administração pública, com incremento de 207 mil ocupados. Segundo Adriana, esse crescimento se deve a um movimento sazonal do setor público. Já na comparação anual, o maior aumento de ocupados foi observado na administração pública (685 mil), seguido pelo de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (617 mil).

 

Rendimento tem ganho real

O rendimento médio real no país foi estimado em R$ 2.982 em setembro. De acordo com o IBGE, considerando os efeitos da inflação no período, houve ganho real para o trabalhador brasileiro. Na comparação trimestral, o aumento no rendimento médio foi de R$ 49, enquanto no ano chegou a R$ 120, valores que correspondem a uma alta de, respectivamente, de 1,7% no trimestre e 4,2% no ano. Com o aumento do rendimento médio, a massa de rendimentos no país, estimada em R$ 293 bilhões, atingiu novamente o maior patamar da série histórica da pesquisa. Frente aos três meses anteriores, o aumento foi de 2,7%.