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GOLPES NA INTERNET ROUBAM ATÉ PIX

Um levantamento da Serasa Experian contatou que Minas Gerais é o terceiro estado do país onde os criminosos mais tentaram cometer fraudes, entre janeiro e junho deste ano. No primeiro semestre de 2023, a pesquisa registrou mais de 400 mil tentativas de golpe pela internet. O levantamento da Serasa aponta também que golpes envolvendo bancos e cartões foram os mais comuns, nesse período. Além destes dados, o estudo revelou que a maioria das vítimas tinha entre 36 e 50 anos.

 

Cuidados a serem adotados

- Todos nós devemos tratar nossos dados como ouro, adotar senhas fortes e monitorar os nossos CPF.

- Fique atento, pois as próprias operadoras trocam o banco de dados entre si, para fornecer propostas para outros clientes. Antes de disponibilizar seus dados, verifique se a empresa respeita a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

- Atenção, porque os criminosos trocam os métodos de fraude e criam variações de uma mesma prática. Atualmente, estão usando Inteligência Artificial.

 

De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, os golpes mais comuns utilizados, atualmente, são os de clonagem de WhatsApp, em que há o depósito de uma quantia em dinheiro. O segundo é o estelionato virtual, em que as pessoas começam a namorar pela internet, e o terceiro são aqueles golpes virtuais utilizando boletos falsos, juntamente com o pagamento através de familiares mais próximos.

 

GOPLE DO PIX

A empresa de tecnologia Kaspersky descobriu um vírus que rouba valores de PIX do celular infectado, sem que a pessoa perceba. O golpe acontece quando a vítima acessa um site que diz que se a pessoa baixar um aplicativo de extensão, ela ganhará dinheiro. O aplicativo, então, pede para que a pessoa faça uma atualização e exige que seja liberada uma permissão de acessibilidade. Além de alterar o destino do dinheiro, o vírus muda o valor da transferência, com base no quanto a vítima tem no banco. Nomeado de Brats, a ameaça afeta apenas aparelhos com sistema Android.

 

Sinais do golpe

O único sinal do processo é um pequeno tremor na tela, que acontece durante a invasão. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento que uma pessoa tenta transferir R$1 real, mas, antes de digitar a senha, ela volta para conferir o valor. Na tela, agora, aparece o nome e outra pessoa e o valor de R$636,95. Se a vítima não tivesse voltado para conferir, ela só perceberia a golpe após verificar o extrato. A empresa de softwares já detectou mais de 1500 vezes desde janeiro. Ele vem normalmente escondido num aplicativo que é baixado fora da loja oficial do Google.

 

Como se proteger

Se a pessoa não der permissão de acessibilidade, o malware não consegue fazer a fraude. Assim, para evitar a infecção, O usuário e cliente não deve instalar aplicativos fora da loja oficial do Android e não dar permissão de acessibilidade. Ter um antivírus no smartphone também é uma forma de proteção.