Historicamente mais associado aos homens, o infarto tem tido aumento maior entre as mulheres, em todas as faixas etárias. De 1990 a 2019, as ocorrências no país cresceram 150,4% no público feminino e 131,3% no masculino. Entre as mais jovens, de 15 a 49 anos, por exemplo, a elevação foi de 61,6%, contra 59,9% nos homens.
Os dados, são de um estudo da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e são explicados, sobretudo, pelo estresse da dupla jornada (profissional e doméstica). Além disso, alimentação inadequada, falta de exercícios físicos, tabagismo, alcoolismo, descontrole do diabetes e da pressão arterial aumentam os riscos.