Em vigor desde dezembro de 2019, uma lei estadual proíbe a comercialização e uso de linhas cortantes - cerol ou a chilena - em Minas. Nos últimos anos, o Disque Denúncia 181 teve 436 registros da prática no Estado. Quem for flagrado pode ser multado em R$ 179 mil, para casos de reincidência. Caso os itens apreendidos estejam sob posse de crianças ou adolescentes, os responsáveis legais são notificados e o Conselho Tutelar, acionado.

O alerta contra as linhas cortantes foi reforçado nesta terça-feira (25) com mais uma edição da campanha "A Vida por um Fio". A ação é da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O objetivo é alertar crianças, jovens e adultos sobre os perigos, além de incentivar a denúncia do comércio ilegal e dos locais onde são fabricados.

Os riscos envolvendo as linhas, mesmo que feitas com materiais diferentes, são diversos e podem levar à morte. Por serem quase invisíveis e altamente cortantes, podem atingir ciclistas, motociclistas, transeuntes e a própria pessoa que estiver utilizando.

Campanha

Durante os próximos dias, a Sejusp compartilhará dicas e alertas para que a diversão não ofereça perigo a ninguém. Além de não utilizar as linhas cortantes, é importante estar atento a outros perigos que existem na brincadeira das pipas e papagaios. Não é recomendado brincar perto de linhas elétricas ou no alto de telhados e lajes, em locais movimentados. Procure sempre ir para lugares abertos, parques e praças.

Todas as peças da campanha “A Vida Por um Fio” terão informações para a denúncia, que pode ser feita pelo Disque 181, de forma gratuita, anônima e sigilosa. O serviço está disponível nos 853 municípios do estado, 24 horas por dia.