A paralisação dos trabalhadores de escolas particulares em Minas Gerais prevista para essa quinta-feira (11/05) não deve afetar as aulas. O sindicato que representa as escolas avalia, com base em levantamento próprio, que nenhuma escola suspenderá as atividades devido ao ato. Por outro lado, o sindicato dos trabalhadores diz que não é possível prever o percentual de adesão. Os trabalhadores cobram melhorias salariais. Segundo eles, nos últimos anos não houve aumento real e os professores tiveram o salário desvalorizado. A pretensão do reajuste era de reparação das perdas pela inflação somado com o ganho real de 5%. A proposta apresentada foi de correção de 4,36% dividido em duas vezes, com pagamento em abril e outubro. Uma assembleia da categoria está marcada para hoje, às 10 da manhã, no auditório da Associação Médica de Minas Gerais.
Na tarde dessa quarta-feira (10/05), uma manifestação de auxiliares de serviços da educação básica do estado fechou a Praça 7 no Centro de Belo Horizonte. A categoria, que é responsável pela merenda, limpeza e cuidado com a escola, alega que o Governo do Estado paga salário inferior ao mínimo.
Segundo eles, os profissionais recebem R$ 1.242,32, inferior ao salário mínimo vigente que é de R$ 1.320. Os trabalhadores reivindicam ainda reajuste salarial de 14.95%, para se igualar ao piso nacional. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), em assembleia, a categoria decidiu que o Governo de Minas terá 30 dias para enviar um projeto de lei pedindo o reajuste dos salários à ALMG. Após esse prazo, os trabalhadores concordaram em radicalizar o movimento e até entrarem em greve.