A partir desse sábado (1), o preço dos medicamentos sofre reajuste de 5,6%. Enquanto o aumento não entra em vigor, no balcão das farmácias os vendedores incentivam clientes a aproveitar promoções – na linha ‘leve dois ou mais’, com desconto que pode gerar um abatimento de até 20%.
Os consumidores tem reclamado, já que o aumento vai pesar ainda mais no bolso de quem faz uso contínuo de itens para controle de pressão, diabetes, doenças cardíacas ou respiratórias. O reajuste é anual, e é determinado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, órgão responsável por limitar e fiscalizar preços de medicamentos no Brasil. O índice neste ano considera a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Correndo atrás dos preços mais ‘em conta’
Quem depende dos remédios para manter a saúde está na outra ponta, reclamando dos preços e correndo atrás de alguma economia. Em farmácias da região hospitalar de Belo Horizonte, se você levar três, vai ter 20% de desconto. Numa das promoções ofertadas, seis caixas do remédio de pressão adquirido pelo Vamir, que ficariam R$ 288, saem por cerca de R$ 230.
Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o jeito é se adaptar e pesquisar as melhores alternativas. Para a coordenadoria do Programa de Saúde do Idec, o consumidor deve pesquisar em sites ou lojas físicas ou até participar de programas das empresas que pedem o CPF para encontrar os melhores preços. “Nunca aceite o primeiro preço que encontrar! Outra coisa é avaliar programas como Farmácia Popular, faz, com desconto de até 90% em alguns medicamentos”, orienta o Idec.