A Páscoa representa a sexta data comemorativa mais relevante do calendário do varejo. E as expectativas estão lá em cima. O comércio varejista brasileiro espera vender R$2,5 bilhões para a data deste ano, um aumento de quase 3% em comparação com o mesmo período de 2022. O resultado ficará, entretanto, 2,7% abaixo do registrado em 2019, quando atingiu R$2,56 bilhões. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
Em Belo Horizonte, os lojistas também esperam boas vendas para a Páscoa. De acordo com pesquisa realizada pela CDL/BH – Câmara de Dirigentes Lojistas, ainda que 87% dos comerciantes tenham relatado aumento no preço praticado pelos fornecedores, 84,6% acreditam que as vendas deste ano serão melhores ou iguais às de 2022 sendo que cerca de 49,5% afirmam que serão melhores e 35,1% iguais.
A expectativa é que o valor médio, por produto, seja de R$ 50,55. Estima-se que cada consumidor adquira, em média, dois itens, totalizando um gasto de R$ 101,10. Segundo a pesquisa, as principais formas de pagamento deverão ser à vista no cartão de crédito (45,5%), PIX (28,7%), cartão de débito (20,3%), parcelado no cartão de crédito (5%) – com uma média de três parcelas, e dinheiro (0,5%).
De acordo com 62,9% dos lojistas, a frequência de consumidores pesquisando preços de itens de páscoa tem sido razoável (48%) e alta (14,9%).
Os itens de maior saída, na perspectiva dos comerciantes deverá ser:
- Ovo de páscoa artesanal: 30,2%
- Caixa de bombons industrializados: 30,2%
- Ovo de páscoa industrializado: 19,3%
- Bolos ou tortas: 17,8%
- Doces gourmets: 15,3%
- Cesta de bombons: 13,9%
- Barras de chocolate: 12,9%
- Peixes e frutos do mar: 11,9%
- Bombons e frutas artesanais: 10,9%
- Colomba pascal: 5,9%
- Pão de mel, alfajor, outros: 5,4%