As empresas concessionárias que atuam no Aeroporto Carlos Prates correm contra o tempo para desocupar o aeródromo na Região Noroeste de Belo Horizonte. Em ofício emitido nessa segunda-feira (20), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) determinou a "desmobilização total" dos concessionários, com retirada de bens, mobiliários, equipamentos e recursos humanos até o dia 31 de março.
A empresa pública federal exige também a desativação do aeródromo no dia 1º de abril. Serviços de telefonia, internet, água e energia também devem ser cancelados até 31 de março. Bens não retirados da área locada em tempo hábil "vão ser considerados abandonados" e vão ficar sob posse da concedente.
De acordo com a Infraero, atualmente, o aeroporto tem 14 contratos ativos com concessionários. Segundo Voa Prates, associação que representa as empresas, as atividades geram cerca de 500 empregos diretos. Além do Aeroclube do Estado de Minas Gerais, o aeródromo abriga quatro escolas de formação de pilotos.