O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, sancionou duas novas leis referentes ao transporte público coletivo da Capital. A nova metodologia altera o critério de repasse do subsídio às empresas de ônibus, que passa a ser pago por quilometragem rodada, não mais por passageiro transportado. Desta forma, quanto mais os ônibus rodarem nas vias de Belo Horizonte, mais irão arrecadar.
De acordo com a Prefeitura, a nova estratégia é uma maneira de aumentar o número de viagens para os passageiros, principalmente no horário de pico e diminuir a superlotação dos coletivos. A segunda legislação, do serviço de bilhetagem nos ônibus, elimina o uso de dinheiro em espécie dentro dos coletivos de Belo Horizonte.
Os usuários vão poder utilizar cartão inteligente recarregável, pagamento por aproximação – no cartão de crédito e débito, também pelo bilhete de utilização única ou outras formas e mídias que permitam a validação de créditos eletrônicos de passagem, incluindo o pagamento por QR-Code. Neste caso, a novidade aumentaria a segurança dos motoristas e usuários dos ônibus. O novo sistema de bilhetagem eletrônica será apresentado em um projeto piloto pelas concessionárias e permissionários do serviço em um prazo de 90 dias.
Segundo a Prefeitura, não haverá aumento necessário no preço da tarifa atual. A mudança não vale para o transporte suplementar.