O preço ovos de Páscoa, chocolates e bonbons subiu em até 41 por cento, em Belo Horizonte. De acordo com levantamento do site de pesquisas Mercado Mineiro divulgado nesta segunda-feira, de quarta e sexta-feira da semana passada os valores aumentaram em oito supermercados, atacarejo e lojas de departamentos da capital. A maior alta identificada está no preço da caixa de bombom Favoritos da Lacta, que subiu 41%. O preço médio praticamente dobrou, saindo de R$ 9, 96 para R$ 14,6. Já a barra de chocolate da Nestlé de 90 gramas teve aumento de 33%, passando de R$ 5,20 para R$6,91.
Quem procurar pela caixa de bombom Garoto de 250 gramas vai encontrar o produto por R$11,50, em média. A alta é de 24% na comparação com a Páscoa do ano passado. No caso dos ovos de páscoa, o aumento mais considerável foi identificado no Ouro Branco de 359 gramas, com alta de 36%. O produto custava em média R$47 em 2022 e agora é encontrado por R$64. Já o ovo de Páscoa Kit Kat White de 227 gramas está quase R$15 mais caro neste ano, sendo vendido por um preço médio de R$55,32.
Preços de estabelecimento para outro
O levantamento apurou também a variação nos preços e identificou que, dependendo do estabelecimento e região, a diferença pode chegar a quase 46%. A maior variação de preços foi encontrada na barra de chocolate de 90 gramas da Nestlé, que pode custar de R$5,48 até R$7,99.No caso dos ovos de Páscoa Oreo, houve uma variação de 40% entre a unidade mais barata e a mais cara encontrada na capital, uma diferença de R$17.
Apesar dos aumentos significativos, os fabricantes de ovos de Páscoa apostam nas novidades e na criatividade para garantir um feriado adocicado e com bom retorno econômico. Dos 440 itens oferecidos pelas maiores empresas produtoras do chocolate, 163 são novidades em 2023. De acordo com o IPCA, medido pelo IBGE, os preços dos chocolates, no Brasil, deram um salto de 14,48% em fevereiro. Mas, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas, os resultados apresentados pelas maiores empresas do setor indicam crescimento significativo nas vendas.
Ainda de acordo com a entidade representativa, o Brasil está entre os cinco maiores fabricantes de chocolate e tem um padrão de qualidade entre os maiores do mundo.