Usuários do metrô enfrentam mais um dia de horários reduzidos, com viagens apenas entre 10h e 17h. Apesar da ameaça de multa de R$30 mil por dia, pedida pela CBTU à Justiça, os metroviários decidiram na noite dessa quarta-feira manter a greve da categoria. O pedido da CBTU ainda está sendo analisado. Lembrando que uma liminar da Justiça, determina o funcionamento dos trens entre 5h30 e 10h e das 16h30 às 20h. diariamente cerca de 70 mil passageiros tem sido afetados para paralisação.

Educação municipal

A greve na educação municipal também continua. E nessa quinta-feira (24/03), quem passar pela Praça 7, às 14h, vai encontrar manifestação dos professores. O protesto é para evitar que o prefeito Alexandre Kalil se afaste da prefeitura para disputar o governo do Estado, sem antes garantir o pagamento do piso salarial da educação. Para Kalil sair candidato a governador, ele deve se afastar até o dia 2 de abril.

Educação estadual

Segue ainda o protesto dos trabalhadores da rede estadual de educação. Eles fizeram manifestação nesta quarta-feira (23/03), e tem assembleias marcadas para os dias 29 e 31 de março para decidir o futuro do movimento.

Segurança pública

Os servidores da segurança também seguem com seus protestos. Não há, no entanto, nenhum ato programado para os próximos dias.

Saúde

Servidores da Fhemig (Fundação Hospitalar de Minas Gerais) vão aguardar mais uma semana para o atendimento das reivindicações da categoria. A principal exigência é que o benefício de ajuda de custo para diaristas passe dos atuais R$50 para R$75 e de R$116 para R$134 para os plantonistas. No fim de fevereiro, o governador Romeu Zema anunciou o reajuste dos valores em cerca de 60%, mas o aumento não aconteceu. Em uma semana, caso o governo não cumpra com o aumento da gratificação de ajuda de custo, os servidores deverão iniciar uma greve por tempo indeterminado.