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Sintonia Liberdade

17:01 às 19:00

Uma luz no fim do túnel

A enfermeira Mônica Calazans de 54 anos que trabalha no Instituto de Infectologia Emilio Ribas, em São Paulo, foi a primeira pessoa a ser vacinada no Brasil contra a Covid-19. A aplicação aconteceu ontem logo após a aprovação em caráter emergencial da CoronaVac pela Anvisa – agência Nacional de Vigilância Sanitária. A vacina é desenvolvida pelo Instituto Butantã, em parceria com a farmacêutica Sinovac, da China. A taxa de sucesso na prevenção da doença atingiu 50,39%. Na semana passada, o Butantan tinha divulgado uma eficácia de 50,38%. O índice está acima da eficácia mínima de 50% exigida pela Anvisa e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No entanto, apesar da recomendação do uso emergencial, situações como a duração da imunização, os efeitos em idosos e grupos específicos e a eficácia em pessoas que tiveram a doença permanecerão em acompanhamento perto pelo órgão.

Vacinação em massa

A expectativa é de que a Coronavac comece a ser distribuída nessa segunda feira (18/01) para os Estados em aviões da FAB. A previsão do Ministério da Saúde é de que a campanha nacional de imunização comece na quarta feira (20/01) às 10h.

Oxford

A vacina de Oxford, desenvolvida pela empresa AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, também teve o uso emergencial recomendado pela área técnica da Anvisa que confirmou a eficácia global do imunizante em 70,42%, validando estudo publicado no início de dezembro pela revista científica The Lancet. A eficácia mede a taxa de sucesso na prevenção da Covid-19 comparada a quem recebeu placebo (medicamento inócuo).

Assim como no caso da CoronaVac, porém, os técnicos da Anvisa recomendaram o monitoramento de incertezas e a reavaliação periódica da vacina de Oxfordjá que poucos idosos, por exemplo, participaram dos testes.

Sputnik

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devolveu o pedido de uso emergencial da Sputnik V ao laboratório responsável pela vacina. Segundo a Anvisa, o pedido foi devolvido porque o laboratório não apresentou os requisitos mínimos para que o pedido de uso emergencial pudesse ser analisado pela agência. De acordo com a Anvisa, apenas vacinas que estejam na Fase 3 de estudos clínicos no Brasil podem solicitar permissão para uso emergencial. Esse não é o caso da Sputnik V, desenvolvida pela Rússia. A Sputnik já solicitou pedido para que os testes de Fase 3 sejam realizados no Brasil, mas isso ainda não foi aprovado pela Anvisa, já que o laboratório responsável pela vacina não enviou informações que foram solicitadas pela agência.