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Manhã Legal

07:01 às 11:00

Tempo e dinheiro no ralo; por que o Atlético erra?

Henrique Muzzi

"Tempo é dinheiro e dinheiro é tempo". Seguindo o ditado, o Atlético joga contra a maré. No último domingo, 13, o diretor de futebol, Alexandre Mattos, acertou verbalmente a contratação do meia, Thiago Neves. O atleta viria com a aprovação do técnico Jorge Sampaoli. Inexplicavelmente, os gestores de futebol do clube, não analisaram a repercussão negativa que o fato poderia causar, levando em conta não só o histórico, assim como a rixa criada ao longo dos anos quando o jogador atuou pelo rival. 

Se não bastasse a contratação de Neves, três dias depois, o Atlético esteve próximo de anunciar o atacante, Sebastian Villa, 24. Para que o leitor tenha uma ideia, a negociação com Villa se arrastou por mais de dois meses, com propostas de empréstimo e por fim de compra. O diretor, Alexandre Mattos foi quem conduziu e após convencer o Boca Juniors, teve negociação barrada pelo presidente, Sérgio Sette Câmara. 

A negativa aconteceu, novamente, em decorrência da pressão de milhares de torcedores no Twitter, destacando os supostos casos de agressão do atleta à ex-namorada. Apesar do presidente, Sette Câmara, dizer que a palavra final é dele, não comentou o fato de uma negociação se arrastar por tantos dias, com milhões de reais envolvidos, desgaste no mercado externo e o tempo que poderia ser gasto em outros atletas. Por fim, terceirizou a contratação de Thiago Neves, algo que também teve a anuência do mesmo. 

Ao que tudo indica, falta equilíbrio, comunicação entre quem gere o futebol e principalmente: análise de mercado.